INFJ - Perspectiva & Harmonia.




Hoje eu me sinto mais confortável com a minha personalidade  pois descobri que eu não sou estranha eu sou INFJ . Ser introvertida não é um problema. O lance é entender as minhas necessidades e honrar meu próprio estilo.

INFJ é o tipo mais raro de todas as personalidades (1%- 3% da população mundial). Se você quiser me entender um pouco, continue lendo.  

Meu nível de energia está intimamente relacionado com o meu ambiente. Eu sou super sensível ao mundo físico. A forma como um ambiente está decorado, o tipo de música que está tocando, o número de pessoas presentes me afetam. O ambiente de um bar ou restaurante me energiza ou me suga totalmente. Um concerto de rock com música alta me dá nos nervos. 

Para mim, as pessoas são ao mesmo tempo intrigantes e esgotantes. Conhecer pessoas novas e ouvir suas estórias de vida? Fascinante! Sair todas as noites com grupos diferentes de amigos? Sem chance. Eu adoro pessoas mas eu preciso de um tempo só para mim. Depois de um longo dia de trabalho ou de um fim de semana cheio de atividades, eu sinto que eu preciso "desaparecer" para carregar minhas baterias. Preciso ficar sozinha ou com pessoas que eu confio.  

Algumas pessoas simplesmente sugam minha energia outras me energizam. Tenho pouquíssimos amigos que eu poderia estar com eles para sempre. Parece que nunca falta assunto e eu me sinto energizada depois de me encontrar com eles. Outras pessoas simplesmente, me deixam cansadas, de saco cheio e eu preciso sair fora. 

Quando eu estou descansada e com as baterias carregadas, eu procuro as pessoas. Frequentemente, eu sou a pessoa que reúno os amigos, que planejo o happy-hour, que faço festas em casa.  Receber pessoas na minha casa me permite me socializar dentro das minhas condições pois eu determino os parâmetros. Porém, quando eu me sinto exaurida, eu me silencio e hiberno em casa.

Eu preciso de tempo para "aquecer" em situações sociais. Mas quando eu me sinto confortável com alguém, eu não tenho problemas para conversar. Muito provavelmente eu não vou falar da minha vida inteira nos primeiros 30 minutos de conversa com um estranho mas eu vou revelando detalhes pessoais a medida que a confiança vai crescendo. Quando mais a pessoa me conhece mais a minha personalidade aparece.  

Eu gasto menos energia falando o que está se passando na minha cabeça do que tendo uma conversa superficial. Eu gosto de falar sobre ideias e conceitos ou me conectar de uma forma autêntica. Conversinha superficial me cansa. Ficar em silêncio não me incomoda. 

Eu sou seletiva socialmente. É difícil achar pessoas que eu me entrose, portanto eu tenho poucos amigos do "peito". Eu prefiro investir minhas energias em relações que realmente me completam.

Eu não tenho o menor interesse em "vender meu peixe" num grupo de pessoas que eu não conheço. Fazer network, falar com todos numa festa, e chamar atenção, não é a minha praia. Eu fico feliz do lado de fora da festa trocando ideias com uma ou duas pessoas.  

Frequentemente as pessoas pensam que sou extrovertida. Muitos dos meus amigos, acham que eu sou extrovertida porque estou sempre juntando todo mundo, fazendo festa, etc. Mas por mais que eu explique como é que eu recarrego minhas baterias, eles não entendem ou não acreditam.

Você se conhece? Você sabe ouvir seu corpo e suas necessidades? Já pensou sobre isso? 

Comentários

  1. Grande novidade. Eu e tua mãe já sabíamos disso há muitos anos. Quando criança, você se fechava no quarto e a mamãe, preocupada, levava um lanche para "desibernar" você.
    Cada vez mais, gosto da Refilosofando.
    Acho admirável uma pessoa procurar se conhecer, já que para entender as outras pessoas é necessário ter um parâmetro, uma referência, para poder entende-las.

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  2. Amiga, eu também ja conheco este seu jeitinho e agora qdo percebo que vc quer ficr sozinha procure nao te incomodar...bjks

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